quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Rumo às Gerais ...
Coordenação do Projeto
Os sonhos se concretizam, a persistência é fundamental, a esperança nos guia e a luta para concretizá-los embala nossos passos.
Assim estamos indo para as Minas Gerais do século XVIII: São João del-Rei, Tiradentes, Mariana, Congonhas do Campo e Ouro Preto, cidades dos poetas, cidades do ouro, cidades dos gemidos dos que lutaram por um ideal, ou que procuraram safar-se da ganância de Portugal.
Este Projeto tem muitos objetivos: o prazer do conhecimento, de estudarmos a nossa história pisando as mesmas pedras das ruas em que pisaram reis, mineradores que escavaram montanhas e rios, de homens que conspiraram contra a metrópole portuguesa no século XVIII, de escravos que trabalharam até a morte. É como se dividíssemos com eles a responsabilidade de manter viva a memória da nossa história.
Assim, é fundamental que nos preparemos. O olhar que lançamos para um cenário construído há três séculos atrás, merece ser, no mínimo, respeitoso, sem nos preocuparmos em julgar um passado que não vivemos com os nossos valores de hoje, mas, senti-lo dentro de um momento histórico e assim aprendermos.
Preservamos as coisas das quais gostamos com carinho e cuidados. Mas quando preservamos uma cidade inteira, com seus casarios, ruas, paisagens, montanhas é porque sentimos que eles têm algo a nos contar sobre nós mesmos. Sobre a nossa identidade.

PROGRAMAÇÃO - 2008
PROJETO “PÉS NA ESTRADA DO CONHECIMENTO”.

Etapa II: Cidades Históricas- MG

01/09 (segunda-feira)
11h – Concentração no ponto de ônibus do Colégio de Aplicação.
12h – Saída do Colégio de Aplicação/UFSC.

02/09 (terça-feira)
09h – Chegada em Ouro Preto:
Café da manhã;
Centro Histórico de Ouro Preto (I):
Igreja Nossa Senhora do Carmo,
Nossa Senhora do Rosário e Nossa Senhora da Conceição;
Almoço em Ouro Preto;
Igreja Nossa Senhora do Pilar;
Check in na Estalagem – Centro Dom Bosco – www.centrodombosco.com.br
Acomodações – exploração do local;
19h - Jantar
Reunião com coordenadores de GT;
Atividades de recreação programadas pelos monitores;
23h –Horário do descanso

03/09 (quarta-feira)
07h – Café da manhã
08h – Saída do hotel com destino a Mariana
09h – Chegada em Mariana:
Centro Histórico: Catedral da Sé; Igreja São Francisco de Assis; Mina da Passagem;
12h - Almoço em Ouro Preto.
Mina de Ouro - Chico Rei; Casa dos Contos; Igreja Matriz Nossa Senhora do Pillar e São Francisco de Assis; Museu da Inconfidência, Museu de Mineralogia;
Tempo Livre para visitar as feirinhas
Retorno ao Centro Dom Bosco.
20h – Jantar.
Festa a fantasia – tema: “Sobre as riquezas da terra, nasce e sucumbe o século XVIII”.
Meia noite: Horário do descanso .

04/09 (quinta-feira)
07h - Café da manhã
Embarque com destino à Congonhas.
Chegada em Congonhas do Campo:
Visita ao Santuário Basílica do Senhor Bom Jesus de Matosinhos (Passos da paixão de Cristo e os 12 profetas em pedra sabão – de Aleijadinho).
12h - Almoço – Congonhas do Campo.
Embarque com destino à Tiradentes
Chegada no hotel - http://www.candongadaserra.com.br/
Tempo para acomodações;
15h - saída para o centro de Tiradentes - Museu da Casa do Padre Toledo, Chafariz, Igreja Nossa Senhora do Rosário.
19h - Matriz de Santo Antônio (apresentação com show de luzes)
20h - Jantar
Reunião com coordenadores de GT
23h –Horário do descanso

05/09 (sexta-feira)
Café da manhã;
Passeio a pé na região da Estrada Real
11h - Check-out no hotel;
12h - Almoço Centro de Tiradentes;
13h - Partida de Tiradentes a São João de litorina pela Estrada Real;
14h - Visita ao centro Histórico de São João Del Rey.
Visita a fábrica de Estanho;
Jantar
19h – Retorno para Florianópolis.

06/09 (sábado)
13h – Previsão de chegada em Florianópolis.

domingo, 3 de agosto de 2008

A interdisciplinaridade no Projeto Pés na Estrada

Prof. Maria Inêz Probst Lucena [1]

O Projeto Pés na Estrada proporciona aos professores de outras disciplinas, que não estão diretamente envolvidos nessa iniciativa, a oportunidade de desenvolver tarefas significativas, aproveitando os temas desenvolvidos em suas atividades. Na disciplina de Língua Estrangeira (LE), as viagens de estudo servem como um insumo para o desenvolvimento de outros trabalhos que são desenvolvidos antes, durante e depois das viagens e saídas de campo dos alunos.
Assim, o projeto acolhe, professores e alunos de Línguas, uma vez que comporta uma gama de excelentes oportunidades para que - de modo interdisciplinar - possamos desenvolver discussões e reflexões acerca de pensamentos sociais, educacionais, culturais e interculturais no ensino de LE. Nessa perspectiva, várias atividades já foram desenvolvidas na sala de aula de Línguas, sendo a maioria com o grupo das 8as séries.
Apresento, então, ainda que resumidamente, algumas das atividades desenvolvidas nos últimos anos na sala de aula de Inglês com relação ao projeto.

1. Viagem à Minas Gerais:

· Discussão dos aspectos históricos e turísticos das cidades visitadas e elaboração de um texto descritivo, na língua Estrangeira sobre os lugares visitados (ver exemplos dos textos);
· Discussão das diversidades sociais, culturais e econômicas e construção de poemas concretos sobre realidades, descobertas e sensações experimentadas pelos alunos (ver exemplos dos poemas);

2. Viagem aos Assentamentos do Movimento Sem Terra em Fraiburgo (SC):

· Discussões sobre interculturalidade, diversidade cultural, social e econômica no país e criação de poesia sobre a realidade apresentada a eles ( ver exemplos e poesias).
· Estudo comparativo, através de questionário e entrevista, sobre hábitos alimentares das pessoas que vivem no acampamento e em zonas urbanas, cuja conclusão foi que os moradores do campo alimentam- se melhor do que os citadinos.
[1] Professora de Língua Inglesa no Colégio de Aplicação -USFC


ME IN OURO PRETO
Por Nadine Schmidt Borges [2]

I am going to Ouro Preto…
Ouro Preto has an old culture.
I am videotaping old houses, museums, cathedrals, churches...
I am writing a lot.
I am sleeping and dreaming about the beautiful mine.
We are eating on the road inside the bus.
We are going to look to gold stones.
I am taking beautiful and happy pictures.
Very Cool!

Project “Feet on the road of knowledge”

[2] Aluna do Ensino Médio do Colégio de Aplicação – UFSC.


PROJECT Feet on the road of Knowledge:
A trip to OURO PRETO
Por Joana e Mariana [3]

On September 3rd, we took a bus to go to Ouro Preto, in Minas Gerais. We went there to study the colonial age of Brazil. Zé Carlos, Marise, Giselle and Sílvia were the teachers who went with us.
On September 4th, we went to Tiradentes. It is a small, but a beautiful city. There, we visited some churches like San Antonio Church. After that, we went to São João del Rei. We had lunch and we saw some more churches like Nossa Senhora das Mercês Church and San Francisco de Assis Church. In this city, we also visited Tancredo Neves’s house. It is very big and beautiful construction.


On Thursday, we woke up early, but it was raining, so, we decided to go to Mariana and, in the afternoon, we went to Ouro Preto. In Mariana, we visited more churches like São Francisco de Assis Church and Nossa Senhora do Carmo Church. We also saw the Passage Mine. In Ouro Preto, we visited churches and in the evening, we went to the market and we bought a lot of things. Then, we had dinner and went back to the hotel.





On Wednesday, we woke up early, had breakfast and we visited the historic center of Ouro Preto. We visited churches and museum there, like Aleijadinho’s Museum and the Museum of Minerelogy, were we saw very beautiful stones. Returning to the hotel, we had dinner and packed our things because we would go back to Florianópolis next day
On Thursday, we came back to the bus and went to Congonhas. There, we saw Senhor do Bom Jesus Church and “Passos da Paixão de Cristo” made by Aleijadinho.
Its a very popular popular place in Minas Gerais.








After that, we had lunch and went to Belo Horizonte, the capital of Minas Gerais. There, we saw some places like the Mineirão stadium. It is a very big and beatituful city, the capital of Minas.
After that, we returned to the bus and came back to our city. It was a wonderful trip and we never will forget it. The place that we liked mot was the Mine. It had a lot of galleries and 315 meters length and 120 meters of depth. One day, 35 tons of gold was extracted. It was really a wonderful travel.


[3] Ex-alunas do Colégio de Aplicação – UFSC, em 2000 cursavam a 8ª série.


MST
Por Tatiana M. Barbosa e Pedro M. Costa [4]

Poverty...
Misery...
Hungry...
Unhappy...

No money...
No Houses...
No Schools...
No food…

They need justice…
They need work…
They need land…
They need health…

Solution…
Agrarian Reform

[4] Ex-alunos do Colégio de Aplicação – UFSC.


IS THIS TOO MUCH?
Por Carolina Horn [5]

These Landless people
are waiting for real life
They’re waiting to have a home
But why do they have to cry?

They’re people like us
Who fight for land
Why do they have to suffer?
I can not understand

The only thing that they want
is to start a plantation
to have a family
and give their children some education

While you want a big house in the camp
They only want a pice of land
Any tiny place to live
And a land to plant their seeds

DO YOU THINK THAT IT IS TOO MUCH?

[5] Ex-aluna do Colégio de Aplicação – UFSC, em 2000 cursava a 8ª série.




FRAIBURGO: GOOD MOOD AND BRIGHT STARS
Por Kariny G. Afonso [6]

We were happy in Fraiburgo
You should go to Fraiburgo
Healthy food
Vegetables and necessary food
In Fraiburgo there is good mood
The place is beautiful but people suffer.
Even though the stars are brighter.

[6] Aluna do Ensino Médio do Colégio de Aplicação–UFSC, em 2007 cursava a 8ª série.

Atividade de Leitura: "Por um Pedaço de Terra", de Renato Tapajós

Por Tânia Maria Cassel Trott [1]
Uma resenha de um livro é uma forma de escrita persuasiva, uma oportunidade de emitir sua opinião ou sentimento a respeito do livro que tenha lido. Isto pode ser feito de uma forma curta, com um parágrafo apenas, ou em um texto mais longo. Seu primeiro passo para escrever uma resenha de livro é ler com atenção e refletir sobre seu livro. Também é uma boa idéia enquanto estiver lendo fazer anotações para depois lembrar com mais facilidade dos pontos importantes a abordar. A seguir, decida quais pontos vai abordar, por exemplo: o enredo, personagens, cenário, trama ou tema da história e outros elementos da narrativa. Então escreva uma sentença curta e esquemática que sintetize o conteúdo a abordar de cada ponto (cada um será um parágrafo). Esta será a estrutura básica de cada parágrafo. Esteja certo de citar explicitamente o título do livro e o nome do autor em alguma parte de sua resenha. Encerre a resenha com sua opinião, fazendo comentários e críticas sobre o livro, e se recomenda ou não sua leitura a outras pessoas.
Inserir também no seu texto, paralelo entre a leitura realizada (ficção) e a experiência vivida (viagem a Fraiburgo):
- O que observaram?
- O que há de semelhante ou diferente?
- Como são os personagens de uma e outra situação?
- Como Júlio ou vocês reconhecem o espaço urbano e o espaço rural?
- Como foi a experiência para sua vida pessoal?

[1] Professora de Língua Portuguesa do Colégio de Aplicação - UFSC.

Novas experiências, um novo olhar
Lucas Selezio de Souza [2]

As diferentes formas de pensar e agir tornam a sociedade um lugar para se discutir. O livro “Por um pedaço de terra” de Renato Tapajós mostra isso.
A obra literária conta a história de Júlio. Ele é um adolescente que curte rock, gosta de sair com os amigos, é bem normal. Sua vida muda quando surge uma proposta de emprego.
Como precisava de dinheiro para comprar algumas coisas, não dispensou. O trabalho também era uma grande oportunidade para crescer profissionalmente. Ele era fotógrafo e o emprego era trabalhar em sua área para uma revista. A revista do MST.
Talvez, à primeira vista isso pode ter parecido estranho. Para mim, também foi. Não vou dizer que estava com vontade de ir para Fraiburgo, fui por chantagem. Mas hoje, tenho o mesmo pensamento que Júio: as coisas são diferentes.
Com o crescimento no trabalho, Júlio é convidado para ir ao sul do Pará, onde participava de uma passeata. Ele só iria para tirar as fotos. O que sabia fazer muito bem. O que não sabia, era que sua vida iria mudar a partir de agora.
Houve muita confusão. Muitos mortos. Muitos feridos. Júlio se viu em uma floresta, no sul do Pará, no meio do nada. Só ele havia tirado as fotos do massacre, que futuramente o faria famoso.
A realidade em um assentamento é diferente, mas ao mesmo tempo interessante. Quantas diferenças em relação a cidade! É realmente uma experiência que marca. Que nos faz dar mais valor a nossa vida. Que nos mostra como é difícil. As pessoas esperam anos até a terra ser realmente sua. Quando as famílias são assentadas é aí que a luta verdadeiramente começa.
Agora, Júlio estava em um dos momentos mais difíceis de sua vida. Tudo passava pela sua cabeça, inclusive sua história. Aquela que ele havia deixado em São Paulo, sua terra.
No fim, tudo ocorre bem. E quando li essa parte do livro, fiquei bem intrigado...A mídia brasileira critica tanto o MST, e naquela hora todas as atenções estavam voltada para um acontecimento que tinha acabado com dezenas de sem-terra.
Não achei muito conveniente, por parte do autor, colocar Júlio no centro das atenções. Ele ficou aborrecido por ser isso. Vi que a imagem dele havia mudado. Que a imagem que tinha era a que todos viam, não a que ele era.
Gostei do final: ele percebeu que era diferente. Que não podia ficar com Marcela ou com Rosa, mas sim com Bia, que estava na sua mesma realidade. Percebeu que o medo que o cercava havia sumido, que agora teria coragem de enfrentar as coisas sozinho.
Me vi na pele de Júlio. Pude ver a verdadeira realidade do MST. Pude fazer amizades. Pude aprender coisas que nunca imaginei. Que são pessoas iguais a nós. Que compartilham de uma luta, e só querem ter um futuro melhor. Mais justo.
A leitura me deu uma breve introdução de como poderia ser Fraiburgo. Era bem diferente do que eu pensava. A viagem e o livro me transmitiram uma importante mensagem: aceitar as pessoas como são. Não pelo que têm, mas pelo que são realmente. Mudando as pessoas, mudaremos o mundo. Talvez assim faremos um futuro melhor, mais digno.

[2] Aluno da 8ª série B, 2008, do Colégio de Aplicação- UFSC.



Avaliando aspectos
Por Cristiane C.Ventura [3]

A história do Livro “Por um pedaço de terra” de Renato Tapajós se passa ora em São Paulo, ora no sul do Pará...enfim, em diferentes lugares.
O autor fez um bom uso dos recursos para criar esta narrativa. Um bom exemplo é o suspense...Ele soube usar esse elemento na medida certa, nem em poucas partes, mas também não de um modo exagerado.
A estrutura que Renato escolheu para esta história, não foi linear, ou seja, relatando acontecimentos ora no presente, ora no passado.
Outro elemento que foi bastante usufruído, foi o número de personagens.
A narrativa deste livro gira em torno de Júlio (o personagem principal). Júlio é um adolescente de classe média, que mora em São Paulo com seus pais.
No decorrer da história ele consegue um emprego de fotógrafo para poder comprar: uma bicicleta, um pedal para sua guitarra e um laboratório para revelar suas próprias fotos.
Com esse emprego ele acaba se envolvendo em um perigoso conflito do Movimento Sem Terra (MST), no sul do Pará, em meio a floresta amazônica. Através deste conflito
Júlio vive momentos tensos e emocionantes, onde sua própria vida está em jogo.
Eu, particularmente gostei do livro, não só pela trama, mas também pelo conteúdo que ele possui sobre a organização de acampamentos e assentamentos do MST. Confesso que jamais imaginei que houvesse tamanha organização, pois o que a mídia nos transmite é justamente o oposto.
Também tive a oportunidade de constatar isso através da viagem que nós, as oitavas séries, do Colégio de Aplicação, realizamos no dia 5 de junho para Fraiburgo.
Lá vimos que as pessoas que lá habitam possuem tecnologia; educação; que cada família tem seu espaço para plantar...Enfim...Uma infinidade de coisas que a mídia, por algum motivo, faz questão de distorcer ou omitir.
Admito que antes da viagem, tinha uma opinião equivocada sobre os assentamentos, pois, assim como todas as outras pessoas da cidade, sou influenciada fortemente pela mídia.
Bem, concluo que aprendi muito, tanto com a viagem quanto com o livro. Ambas foram experiências divertidas e valiosas.

[3] Aluna da 8ª série C, 2008, do Colégio de Aplicação- UFSC.


O campo e a cidade
Por Anayara S. Rovaris [4]


O livro que lemos este mês foi o livro Por um Pedaço de Terra de Renato Tapajós. O livro trata da história do menino paulista, Júlio, de dezessete anos, que adora fotografar, e que não tem, muito dinheiro porém vive bem. Com a ajuda de seu pai, Júlio consegue um emprego como fotógrafo em uma revista do MST e vai vivenciar a realidade do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. A partir disso ele acaba participando de passeatas, e manifestações no Pará e na floresta Amazônica.
Com essa experiência que Júlio passa, ele acaba tendo uma outra visão, sobre a realidade do movimento. E vê como ocorrem os conflitos, como é a organização, e o porque da luta do MST pela reforma agrária.
Essa vivência que Júlio teve é muito semelhante com a experiência que tivemos lá no assentamento União da Vitória, em Fraiburgo, porque nós saímos de um meio urbano para ir á um meio rural, de onde nos foram passadas muitas informações diferentes do que foi dito pela mídia e que com o que foi dito pelos professores nos dá um paralelo.
A partir desta visita tivemos uma compreensão muito maior sobre a problemática da posse da terra no Brasil.
E acho que foi o que Júlio também percebeu, porque para nós que não vivenciamos e somente recebemos informações de um lado, é muito complicado, pois são cotidianos diferentes. Muitas vezes questionamos sem ter um conhecimento geral, sem saber o que os dois lados dizem.
Por esses motivos é que eu achei muito interessante essa leitura, porque dá uma visão geral, Júlio teve as duas informações, aprendeu com tudo o que vivenciou e de certa forma foi o que aconteceu conosco.
Tanto a experiência da leitura, quanto a viagem me deram outra compreensão do que realmente acontece em nosso país.
Nós do meio urbano, temos a tendência de não darmos muito valor ao que possuímos, e lá não, tudo o que possuem é muitas vezes conseguido com muito esforço e sacrifício. Aquela terra é muito valorizada, e eu acho que isso é muito importante porque o que nós não lutamos, outros lutaram.
Eu indico essa leitura e espero que as pessoas que lerem este livro possam tirar uma mensagem para a vida, assim como eu tirei.

[4] Aluna da 8ª série A, 2008, do Colégio de Aplicação- UFSC.